O que eu vou partilhar convosco de seguida não é baseado apenas em conhecimento teórico, ou partilhado “apenas” porque está escrito. Esta afirmação da Bíblia tem um peso grande para mim porque sei, por experiência, o quanto estas palavras são verdadeiras.
Para que faça sentido o que eu vou dizer a seguir, é importante compreendermos primeiro isto: a palavra “conversações”, em cima, é traduzida do grego, do radical “homilia”. Esta palavra, que significa primeiramente “companhia”, tem um sentido mais abrangente de “associação”, “interação”, “conversação”.
Um sentido que a tradução “conversações” expressa bem, com o seu significado de “convivência, familiaridade”.
O que este texto nos diz é que não há como errar: a convivência com más companhias acabará por corromper a maneira como nós nos comportamos.
E muitos de nós temos escolhido passar horas a “conviver” com pessoas que, na vida real, nunca permitiríamos que pusessem o pé dentro da nossa casa, mas que, por meio de um ecrã, nos sentimos seguros para o fazer.
Fazemos destas pessoas a nossa companhia diária, e assim vamos absorvendo maneirismos e repetindo ideias, até acabarmos com a nossa moral corrompida.
Não tenham dúvidas, é aqui que está a razão de muitos dos nossos fracassos.
Deixo-vos com este pensamento para reflexão, com um dos conselhos, para mim, mais importantes na Bíblia: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração [a tua mente], porque dele procedem as fontes da vida” Provérbios 4:23