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“A não ser que nos esqueçamos…”

Numa das alturas mais negras da minha vida, o Cristianismo fez por mim o que nada nem ninguém conseguiu fazer. Foram tempos de grande rebeldia e ambição. Sei o que é sentir que se está destinado ao fracasso, quando parece que tudo nos puxa para baixo até que o fundo do poço se torna mais agradável que a vida fora dele. Sei o que é viver com um ódio incontrolável e trilhar um caminho de auto-destruição consciente.

Vi com os meus olhos a miséria a que o ser humano pode chegar se não houver quem o socorra. E Deus, que se lembra que somos pó e que sabe que estamos perdidos se Ele não intervir na nossa vida com mão forte, deu-me a oportunidade de O conhecer, de viver uma nova vida e de ser usado para levar outros a viver a mesma experiência.

Da vida passada ficaram cicatrizes, e muitas vezes essas cicatrizes teimam em abrir. Já tive momentos em que o desespero e a vontade de desistir tomaram conta de mim. Momentos em que já nada fazia sentido.

Nessas alturas, ajudou olhar para trás e relembrar quem eu um dia fui, e ver o que Deus fez de mim. Deus tinha e tem todos os motivos para Se envergonhar de mim, mas eu não tenho nem um para me envergonhar d’Ele. O Deus que eu um dia conheci tem o poder de fazer um homem nascer de novo.

Nas palavras de alguém que me tem marcado muito com o que escreveu:

“Nada temos a temer quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira como Deus nos tem guiado”